Resenha: Uma ilha no oceano, de Annika Thor

Boa tarde!

Tô de volta para outra resenha, esse livro eu li emprestado da biblioteca da minha escola, e simplesmente amei!

Quer saber mais sobre Uma ilha no oceano? Continue lendo! ;)


Autora: Annika Thor
Páginas: 237
Editora: Galera Records

Sinopse: É o verão de 1939. Duas irmãs judias, vindas de Viena, são enviadas à Suécia para escapar do terror nazista. Elas acreditam que ficarão com as famílias adotivas apenas por seis meses, até que seus pais possam fugir da Áustria e levá-las para a América. Mas, como a guerra se torna cada vez mais cruel, as meninas permanecem esperando, numa afastada ilha de pescadores na costa oeste da Suécia. A mais nova, Nelli, rapidamente absorve os costumes de sua nova casa. Contente com a família que a acolheu, logo prefere usar o sueco à sua língua materna, o alemão. Nelli Steiner consegue conviver bem com a nova realidade. A irmã mais velha, porém, tem dificuldades para se adaptar. Steffi se sente excluída e sua mãe adotiva é tão fria, indiferente e alheia quanto a ilha inacessível que vivem. Além disso, a menina pensa constantemente nos pais, ainda em perigo na Áustria, e se pergunta se voltará a vê-los algum dia. Best seller em seu país de origem, Uma ilha no oceano foi o primeiro romance de Annika Thor. Transformado em uma popular série de televisão, com roteiro da própria autora, é um tocante relato de sobrevivência e superação.

Esse foi mais um livro que se passa na época na Segunda Guerra, porém, um pouco diferente dos que eu já li. Em Uma ilha no oceano acompanhamos a história de duas irmãs judias que moravam em Viena, na Áustria, mas depois que os nazistas tomaram o país e elas foram obrigadas a saírem de sua casa e se mudarem para um lugar onde dividiam com outras famílias, seus pais decidem mandar as filhas para Suécia.

Chegando lá, elas pensam que ficarão na cidade, só que não é o que acontece. Elas acabam em uma ilha, e mesmo assim tinham esperança de ficarem juntas com uma mesma família, só que - de novo - não é o que acontece! rsrs

Steffi e Nelli tem que se adaptarem ao novo idioma e os novos costumes do lugar onde vivem agora, e Nelli se sai melhor nessa tarefa do que Steffi. Nelli gosta de sua nova mãe adotiva e de seus "irmãos", já Steffi é a que mais sofre. Ela sofre bullying de algumas garotas na escola - Sylvia arrr - e se sente muito sozinha na ilha.

Steffi é basicamente nossa personagem principal, o livro é narrado em 3º pessoa, mas temos o foco só em Steffi. Eu gostei muito dela, é uma personagem muito forte! Mas em alguns momentos ela se permite a fraqueza, o que é completamente compreensível.

“Não, ela não está no fim do mundo. Está numa ilha no oceano, mas não está sozinha.”

Os novos pais adotivos de Steffi, Tio Evert e Tia Märta, bom, a sua nova "mãe" é bem rígida, vive de mal humor, mas com o tempo mostra sua afeição por Steffi. E seu novo "pai" trata ela muito bem, desde o inicio.

Nelli vive com Tia Alma, que é super doce com ela e a trata como filha. Nelli se acostuma rapidamente a tudo, tem só 8 anos, e não entende muito bem essa situação. Já Steffi tem a esperança de que seus pais consigam o visto para os Estados Unidos e busquem elas, para viverem em paz e em família novamente.

Mas com o passar do tempo, Steffi percebe que talvez isso possa demorar para acontecer.

Minha Opinião 

A autora tem uma escrita simples, super rápida de ler, mesmo sendo em 3º pessoa. Eu amei isso livro, estou gostando cada vez mais de livros que passam nessa época da Segunda Guerra, mas como disse lá em cima, como as personagens estão nessa ilha, não tem realmente cenas de guerra.

O livro é curtinho, eu terminei ele em dois dias. A leitura desse livro me tocou demais, e além disso, me fez me apaixonar por cada personagem. É uma leitura super envolvente e leve ao mesmo tempo.

Quer um livro para se apaixonar? Então leia Uma ilha no oceano! Tenho certeza que não irão se arrepender! 

Nota: 4,5 estrelas  

3 comentários:

  1. Estou quase acabando... Amanda esse livro, super recomendo 💚

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  2. Livro perfeito .. Melhor é q em pleno século XXI ele nos trás um pouco a imagem da guerra.

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  3. Eu sempre tive o pressentimento de ter lido esse livro, mas não lembrava bem o título. Foi um livro que me marcou muito, não por ser uma história excepcional, mas por ser simples, comovente e verdadeira. Me identifiquei muito com Steffi, mesmo o livro sendo narrado em terceira pessoa.

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