Resenha: Espada de Vidro, de Victoria Aveyard (Red Queen #2)

Autora: Victoria Aveyard
Páginas: 496
Gênero: Distopia\Fantasia
Editora: Seguinte

O sangue de Mare Barrow é vermelho, da mesma cor da população comum, mas sua habilidade de controlar a eletricidade a torna tão poderosa quanto os membros da elite de sangue prateado. Depois que essa revelação foi feita em rede nacional, Mare se transformou numa arma perigosa que a corte real quer esconder e controlar.
Quando finalmente consegue escapar do palácio e do príncipe Maven, Mare descobre algo surpreendente: ela não era a única vermelha com poderes. Agora, enquanto foge do vingativo Maven, a garota elétrica tenta encontrar e recrutar outros sanguenovos como ela, para formar um exército contra a nobreza opressora. Essa é uma jornada perigosa, e Mare precisará tomar cuidado para não se tornar exatamente o tipo de monstro que ela está tentando deter.

Olááááá!!! Com um grande prazer volto a falar dessa série, que AMO! O primeiro livro, Red Queen, li em inglês e tem resenha aqui no blog. Li a continuação - na verdade terminei o livro neste instante e já vim escrever a resenha - em português, pois não consegui comprá-lo em inglês, infelizmente :\ 

AVISO: ANTES DE PROSSEGUIR, SAIBA QUE TERÁ SPOILERS DO PRIMEIRO LIVRO!


Espada de Vidro se inicia no ponto que Red Queen terminou, com Mare nos trens, a caminho de um destino incerto ao lado príncipe exilado, Cal. A Guarda Escarlate os salvou de Maven e da rainha maldita Elara. Mas agora todos sabem do poder de Mare, e sabem que ela não é uma prateada.

A partir daí vemos muitos acontecimentos, eles chegam ao um abrigo da Guarda, onde há vários fugitivos, rebeldes, soldados de Lakeland e pessoas fugindo das novas Medidas - a mudança para o alistamento de dezoito para quinze anos. Em Tuck - a ilha onde estão - acontece o inevitável, Cal é preso pelo Coronel - um dos chefes da Guarda - e Mare não pode fazer nada a não ser assistir, pois também corre o risco de ser presa. Pois é, o Coronel não esconde sua aversão aos Sanguenovos e muito menos ao príncipe - que planeja utilizar como 'troca'.


Mare acaba sendo presa em um ponto do livro, e se junta a Cal. Porém, obviamente, eles fogem e com todos da trupe - Farley, Shade, Cal, Kilorn.. - dão inicio a busca pelos outros sanguenovos - capazes de formar um exercito contra o Rei Maven, Norta e dar inicio a um novo mundo, um mundo justo para todos os vermelhos. É uma corrida contra o tempo, pois Maven tem o conhecimento da lista de Julian - com os nomes e dados dos sanguenovos -  mas mesmo com todos os obstáculos, armadilhas, mortes de inocentes - porque sim, Maven joga sujo para tentar deter Mare - e lutas, eles conseguem juntar vários deles. Cada um com um poder mais forte e diferente de tudo que eles imaginavam. 

Nossa protagonista está bem diferente neste livro, mais madura e 'triste', digamos. Depois de tudo que passou e foi obrigada a fazer, Mare está completamente insegura com todos ao seu redor, não sabendo em quem confiar, em quem se apoiar, na verdade. A traição de Maven foi a razão desta mudança, e claro, todos os inocentes que morreram por sua causa assombram sua mente.

"Claro que sei que outros morreram, pela causa e por mim. Mas eu também morri. A Mare de Palafitas morreu no dia em que caiu no escudo elétrico. Mareena, a princesa prateada desaparecida, morreu no Ossário. E não sei quem é a pessoa que abriu os olhos no subtrem. Só sei o que ela foi e o que perdeu, e o peso disso é quase esmagador."

Em contra partida temos Cal, nosso querido - ou nem tanto - príncipe. Ele também está devastado pela perda do pai, de seu reino e também de seu irmão. Mas apesar do amor que sentia por Maven, como Mare, também quer vingança, e a terá. Mesmo que tenha que se aliar a Guarda Escarlate.

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Outra pessoa que tem destaque neste livro é Kilorn, o amigo de Palafitas de Mare. Foi por causa dele, e de sua vontade de protege-lo de ir para guerra que colocou Mare de frente com a Guarda. Mas admito que Kilorn me deixou bem irritada no começo do livro, ele me deu VÁRIOS sustos durante o começo do livro, mas ao decorrer ficou mais 'suportável'.

E claro que tenho que falar de Shade, o irmão que Mare pensava estar morto e que tem a super útil habilidade de se teletransportar. Ele com certeza foi um dos meus personagens favoritos no livro. Brincalhão, engraçado, falava o que tinha que falar nas horas certas! <3  

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O foco do livro todo é esse, a busca pelos sanguenovos, a difícil tarefa de treina-los e entender a habilidade de cada um. Maven continua caçando Mare, Cal e a Guarda, é claro, mas eles continuam escapando. Vocês irão encontrar guerra, armadilhas, sangue vermelho e sangue prateado também ao decorrer do livro.

AMEI essa continuação de Red Queen, tenho certeza que vocês também irão amar! Victoria Aveyard continua com a narrativa envolvente - em 1º pessoa, narrado somente pela Mare - e super fluída. 

O final deste livro me deixou de coração na mão, sem saber o que pensar, sem ter a mínima ideia do que acontecerá no próximo. Mais uma vez a autora me surpreendeu. Agora me resta esperar até o próximo livro para continuar neste mundo junto de Mare, Cal, Julian e os outros.

Espero que tenham gostado da resenha, e até a próxima!

"Se sou uma espada, sou uma espada de vidro. e já me sinto prestes a estilhaçar."

NOTA: 5 estrelas\FAVORITADO 

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